Di Giannantonio surpreende e crava primeira pole da carreira na MotoGP em Mugello

Di Giannantonio surpreende e crava primeira pole da carreira na MotoGP em Mugello Confira!

Di Giannantonio surpreende e crava primeira pole da carreira na MotoGP em Mugello

Novato da Gresini teve ótima performance no treino classificatório e conquistou primeiro lugar do grid de largada em sua corrida de casa. Marc Márquez avançou do Q1, mas destruiu moto - que pegou fogo - após tombo na parte final da classificação

Di Giannantonio surpreende e crava primeira pole da carreira na MotoGP em Mugello
Imagem: Reprodução | Divulgação



HOMENAGEM JUSTA OU DESNECESSÁRIA? MOTOGP APOSENTA #46 DE ROSSI EM MUGELLO

Se alguém te falasse que um italiano iria cravar a pole-position para o GP da Itália de MotoGP, você provavelmente palpitaria Francesco Bagnaia ou Enea Bastianini. Mas o Mundial de Motovelocidade sempre reserva surpresas como a deste sábado (28), quando o novato Fabio Di Giannantonio levou a Gresini para o primeiro lugar do grid de largada.

O piloto cravou 1min46s156 e conquistou a primeira pole-position da carreira ‘em casa’.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

A largada do GP da Itália de MotoGP, em Mugello, oitava etapa da temporada, acontece neste domingo, às 9h (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2022.

O quarto treino livre da MotoGP em Mugello começou com Francesco Bagnaia ditando o ritmo desde o início. O piloto da Ducati pegou P1 com tempo de 1min47s322, com o companheiro de equipe Jack Miller na segunda posição, na primeira leva de voltas rápidas.

Também no começo das atividades, Marc Márquez quase caiu na curva 15 da pista italiana, mas conseguiu se equilibrar em sua Honda e permanecer atrás de Enea Bastianini. Isso ao passo que ‘Pecco’ melhorava a própria marca, cravando agora 1min46s614 e fazendo a manutenção de sua liderança.

Pouco depois, ‘Basti’ caiu sozinho também na curva 15, causando bandeira amarela no quarto setor do circuito e esbravejando com o próprio erro. Foi a segunda queda do dia para o piloto da Gresini, que já havia caído na última volta do TL3.

A 20 minutos do fim da sessão, foram detectadas gotas no quarto setor da pista. Depois, no primeiro e terceiro trechos do circuito. Inicialmente fina, a prometida chuva enfim deu as caras em Mugello, baixando a temperatura para 29ºC ambiente e 41ºC no traçado.

Os pilotos imediatamente foram aos boxes, com exceção de Franco Morbidelli e Johann Zarco. As ações só voltaram a acontecer em Mugello com seis minutos restantes no cronômetro, ao passo que a chuva se intensificava e trovões começavam a marcar presença na região italiana.

Tempo fechou na Itália (Foto: MotoGP)

Álex Rins foi o primeiro a voltar para a pista, seguido por Bagnaia, Marco Bezzecchi e, pouco a pouco, o grid inteiro. Os tempos, evidentemente, não chegavam perto daqueles cravados no início do TL4. O foco, entretanto, era outro: testar pneus, analisar o acerto da moto para o cenário de chuva e se acostumar ao circuito em tais condições.

Na reta final do treino livre, a direção da MotoGP informou que Jorge Martín havia sido punido em três posições no grid de largada por “pilotagem irresponsável” no TL3. Má notícia para o piloto da Pramac antes da sessão para valer.

A primeira etapa da classificação em Mugello contou com nomes de peso: Jack Miller, Álex Rins, Marc Márquez, Maverick Viñales, Miguel Oliveira e Joan Mir, por exemplo. O Q1 viu seu primeiro tempo rápido ser registrado com 11 minutos para o fim da sessão: 1min55s380 do português da KTM, na liderança.

Ao fim da leva final inicial de giros, Oliveira esteve na ponta diante de Jack Miller, 0s260 à frente do piloto da Ducati. Em terceiro, Morbidelli cravou 1min56s763, 1s123 abaixo da linha de corte.

A sete minutos e meio do fim, Brad Binder voou na pista de Mugello e completou volta em 1min52s402 – a pista ia secando após o período mais forte de chuva e os pilotos começavam a ousar com pneus slicks. Ainda assim, o tempo do sul-africano foi 2s978 acima de seu parceiro de KTM – diferença gigantesca, pois.

Na parte intermediária para o fim do Q1, Michele Pirro, piloto de testes da Ducati, alçou para a segunda colocação: tempo de 1min52s840.

Entretanto, pouco durou a estadia de Pirro entre os classificados ao Q2. De pneus médios na dianteira e macios na traseira, Marc Márquez fez 1min48s843 e assumiu a primeira posição da sessão, diante de Jack Miller, que anotou 1min49s443.

Tanto o piloto da Honda quanto o da Ducati melhoraram as próprias marcas no giro seguinte, mas Fabio Di Giannantonio surpreendeu e tomou a ponta do Q1 com 1min47s649. Já com o cronômetro zerado, Miguel Oliveira se juntou ao piloto da Gresini na zona de classificação ao Q2, e a expectativa ficou por conta de Miller e Márquez de novo. O multicampeão conseguiu vaga, mas mesmo com uma volta sequencial melhor, o australiano viu Di Giannantonio novamente voar e ter o principal tempo da primeira parte da classificação: 1min47s219.

Assim sendo, o piloto da Gresini e Marc Márquez vão ao Q2. Jack Miller teve que se contentar com a 13ª posição do grid, vendo outro piloto com uma Ducati a sua frente. O australiano ficou diante Michele Pirro, Miguel Oliveira, Brad Binder, Joan Mir, Álex Márquez, Remy Gardner, Darryn Binder, Álex Rins, Lorenzo Savadori, Franco Morbidelli, Maverick Viñales, Raúl Fernández e Andrea Dovizioso.

Assim que o cronômetro começou a valer para a final – e decisiva – parte do treino de classificação da MotoGP em Mugello, os pilotos classificados já saíram à pista. Logo na curva 2 da primeira volta pós-saída dos boxes, Marc Márquez perdeu o controle de sua Honda, caiu e, após o tombo, viu a moto pegar fogo. Com isso, a bandeira vermelha foi acionada para que os fiscais de pista pudessem apagar o incêndio. O multicampeão saiu sem ferimentos.

Após cerca de 10 minutos de paralisação, o cronômetro – pausado com exatos 13 minutos e 50 segundos restantes de Q2 -, foi retomado. As estratégias diferentes das equipes ficaram claras na escolha de pneus: grid dividido entre duplo macios e médio na dianteira/macio na traseira.

Enfim com a primeira leva de voltas rápidas concluídas, a menos de 10 minutos para o fim da sessão, Di Giannantonio tinha a pole provisória: 1min49s124, 0s495 à frente do segundo colocado Takaaki Nakagami.

Na rodada seguinte de giros, o piloto da Gresini aproveitou do vácuo de Luca Marini e voou: 1min47s163, cerca de cinco segundos melhor do que Francesco Bagnaia, por exemplo, então 11º colocado.

O novato seguia mostrando um ótimo rendimento no sábado de MotoGP, mantendo a dianteira mesmo quando ‘Pecco’ melhorou a própria marca: 1min47s220. O italiano respondeu com um 1min46s907 e fez uma dobradinha de novatos, com Bezzecchi em segundo.

A três minutos do fim, entretanto, surgiu Johann Zarco. O piloto da Pramac mandou tempo de 1min46s875 ‘do nada’ e desbancou Di Giannantonio da pole-position provisória. Mas Bagnaia também quis resolver a parada.

O piloto da Ducati cravou 1min46s471, porém, logo tomou a resposta do piloto da Gresini: 1min46s410. A emocionante classificação deixou para ser resolvida com o cronômetro já zerado. Foi quando Bezzecchi assumiu a ponta, mas Di Giannantonio mostrou-se disposto a não deixar a pole-position escapar na sua corrida de casa: 1min46s156 de tempo final.

BASTIANINI, MARTÍN OU MILLER: QUEM FICA COM A VAGA NA DUCATI NA MOTOGP EM 2023?

Todos os Direitos Reservados
Developed By Old SchooL