Flipper Zero: como funciona o aparelho hacker proibido pela Anatel

Flipper Zero: como funciona o aparelho hacker proibido pela Anatel Confira!

Flipper Zero: como funciona o aparelho hacker proibido pela Anatel

Anatel apreendeu uma carga do dispositivo portátil por não ter homologação na agência

Flipper Zero: como funciona o aparelho hacker proibido pela Anatel
Imagem: Reprodução | Divulgação



A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fechou o cerco contra o Flipper Zero, aparelho “hacker” usado para testes cibersegurança. Durante a última semana, o órgão apreendeu uma carga do dispositivo portátil e disse à imprensa que o eletrônico pode ser usado por pessoas mal intencionadas para fins ilícitos. 

O Flipper Zero pode identificar e clonar sinais de RFID e NFC, usados em crachás, chaves eletrônicas, celulares que fazem pagamentos por aproximação, etiquetas inteligentes e até cartões de transporte. 

Os dados são registrados pelo aparelho e guardados em um chip ou cartão em branco, que vira um clone da chave ou cartão original — o perigo é que a cópia pode ser usada para acessar áreas restritas, fazer pagamentos indevidos ou roubar informações pessoais.

No TikTok, muitos vídeos viralizaram mostrando o Flipper Zero para clonar crachás de NFC e abrir garagens, identificando e retransmitindo o sinal de radiofrequência do controle remoto.

O dispositivo, entretanto, tem alguns limites. Por exemplo, a grande maioria dos cartões de banco utiliza tecnologias mais novas, que impedem a clonagem. Um jornalista do portal The Wired mostrou que o o Flipper Zero também não foi capaz de clonar seu crachá de entrada no trabalho.

O aparelho proibido pela Anatel tem a aparência inofensiva de um Tamagotchi, bichinho virtual sucesso dos anos 90, com tela colorida, slot para cartão microSD, conector USB-C e uma bateria recarregável.

A agência decidiu barrar a entrada do Flipper Zero no país por considerar que ele pode expor os cidadãos a riscos de clonagem e violação de dados . No site da marca, o produto é descrito como uma ferramenta para pessoas que fazem testes de invasão e geeks.

“Ele adora hackear coisas digitais, como protocolos de rádio, sistemas de controle de acesso, hardware e muito mais”, diz a apresentação. “É totalmente de código aberto e personalizável, para que você possa usá-lo da maneira que desejar.”

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