Produção de arroz pode ficar abaixo de 10 mi de toneladas

Produção de arroz pode ficar abaixo de 10 mi de toneladas Confira!

Produção de arroz pode ficar abaixo de 10 mi de toneladas

A estimativa de colheita do grão é a menor desde a safra 1997/98.

Produção de arroz pode ficar abaixo de 10 mi de toneladas
Imagem: Reprodução | Divulgação



A produção de arroz no Brasil deve fechar 2023 abaixo das 10 milhões de toneladas, o que corresponde a menor quantidade já registrada em 25 anos, segundo estimativa feita pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab).

Já a produção do feijão deve se manter em patamares parecidos aos das últimas 3 décadas, com 2,9 milhões de toneladas.

Na safra 2021/22, a produção de arroz alcançou 10.788,8 milhões de toneladas; para este ciclo 2022/23, a Conab projetou um total de 9.879,9 milhões. O Rio Grande do Sul segue como principal estado produtor. A última vez que a produção nacional do arroz ficou abaixo de 10 milhões de toneladas colhidas foi na safra 1997/98, quando chegou a 8.482,9 milhões.

O avanço da soja e do milho e a diminuição no consumo de arroz e  também do feijão ajudam a explicar esta redução histórica. Segundo especialistas, a falta de incentivos ao plantio de arroz e feijão pode trazer riscos para a segurança alimentar e aumentar o preço desses produtos.

Por outro lado, a expectativa é que a produção de todos os tipos de grão alcance uma alta histórica, com 310 milhões de toneladas. Esse número é impulsionado pela soja e milho, matérias-primas para a indústria que são negociadas em bolsas de valores internacionais e exportadas como ração para animais de criação, como bois e porcos.

Por outro lado, o arroz e o feijão, produzidos em boa parte pela agricultura familiar, são direcionados em abastecer o mercado brasileiro. Seus preços variam de acordo com o tamanho da produção, procura e negociações entre agricultores e a indústria.

A queda da produção do arroz e feijão acompanha a redução da área plantada dessas culturas no Brasil, estimada em 30% nos últimos 16 anos. No mesmo período, a área plantade de soja quase dobrou (+86%), ao passo que o milho avançou 66%.

MG não é apenas o estado do queijo e doce de leite.

Aqui tem o maior rebanho bovino leiteiro do País, o estado ocupa o primeiro lugar na produção de leite e café e tem também importante participação como produtor de algodão, arroz, batata, feijão, laranja, mandioca, milho e soja.

— Monaliza Pelicioni (@pelicionim) March 10, 2023

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